quinta-feira, 15 de maio de 2008

Teste de economia

1.1-Um dos critérios de convergência nominal que deixou de ser referido após a adesão ao euro foi a evolução da taxa de câmbio, porque se todos os países tem a mesma moeda esta categoria deixa de necessária.

1.2- A convergência nominal trata-se de cumprir os critérios de convergência estabelecidos. A convergência real é medida em termos de poder de compra dos rendimentos, isto é, que podessem adquirir cabazes de compras equivalentes.

2.1- A taxa média anual de crescimento do PIB de Portugal no período de 1999 a 2003 é de 1%, e no mesmo período a da UE-15 é de 1,7%. A expressão destacada indica-nos que Portugal esta a crescer a um nível inferior em relação a média europeia.

2.2- A UE-25 tem uma taxa média anual de PIB de 1.8% e Portugal tem 1,0%. Portugal deveria crescer a um ritmo superior à União Europeia para desnvolver um processo de convergência.

2.3-Os três sectores de actividade são: a Energia, os transportes e comunicações e as actividades financeiras e imobiliárias. Escolhi estes sectores porque são os únicos que ao longo dos três anos se mantém sempre positivos.

2.4- O sector que me parece particularmente exposto a crises na economia global é o sector de actividades financeiras e imobiliárias. Escolhi este sector porque as nossas instituições financeiras estão sujeitas as variações das taxas de juro do BCE e também com a crise nos Estados Unidos toda a economia global é afectada.

3.1-A taxa de actividade de Portugal é superior a da União Europeia porque as nossas remunerações são muito inferiores a média de remunerações do resto da Europa, logo em Portugal praticamente todos os membros da família que atinjam a idade de trabalhar começam logo uma actividade, aumentado a taxa de actividade, já no resto da Europa se por exemplo um casal, o marido ganhar muito bem a mulher não necessita de trabalhar é menos uma pessoa para aumentar a taxa de actividade. Em Portugal pelo numero de população que temos existem muitos mais trabalhadores do que no resto da Europa.

3.2- O nível de habilitações é desfavorável para Portugal em relação a Europa, verificamos que a escolaridade mais frequente é o 9ºano, 74,6% das pessoas trabalhadoras em relação a uns 25,8% da UE-15 e uns 23,7 % da UE-25, passamos agora para o 12º ano de escolaridade onde verificamos que Portugal tem muitos poucos trabalhadores com este nível de ensino, apenas 13,8%. Na União Europeia é muito diferente, a UE-15 tem 43.2% de trabalhadores com este nível de ensino e a UE-25 tem 47,4%. Analisando agora trabalhadores com ensino superior, o caso para Portugal complica-se apenas 11,5% dos trabalhadores possuem ensino superior, já na Europa o valor duplica. Na UE-15 são 23,4 % e na UE-25 uma percentagem de 22,5.

3.3-Observando o quadro verifico que os 10 países que entraram estão bastante equilibrados em relação à média da UE-15. Estando com maior precentagem a nível do 12ºano com 47,4% contra 43,2% da UE-15. A nível de ensino superior a UE-15 tem 23,4% e a UE-25 tem 22,5% apenas menos 1% de diferença.

3.4- A outra fragilidade da economia portuguesa é a baixa intensidade tecnologica. Portugal tem mais baixa intensidade tecnológica quer nos serviços quer na indústria em relação à Europa.

Grupo II

1- As pessoas, em especial as portuguesas, que estão em crise por muito que sejam a favor dos protestos contra pequim, a favor dos direitos humanos não se importam de comprar produtos chineses, porque são muito mais baratos do que o resto dos produtos, com a crise que está Portugal o valor dos produtos "fala" mais alto do que os protestos contra Pequim. Por isso existe esta contradição, protestos e a compra dos seus produtos, as pessoas não tem dinheiro, compram e nem pensam que os produtores não cumprem os direitos humanos. A vida é complexa demais para estarmos a pensar em várias coisas em simultâneo.

2- Acho que deveria haver mais investigação entre empresas e universidades, mais tecnologia, mais formações para os trabalhadores para que estes se tornem mais competentes, também deveria haver mais orçamentos da parte do estado, para poderem ser construidas novas indústrias com a mais alta tecnologia, para poderem competir com outros países as indústrias já existentes deveriam ser melhoradas tecnológicamente e também de modo a serem mais amigas do ambiente porque acho que este é também um grande problema do século XXI. Deveriam ser também desenvolvidos produtos com marca de forma a fiadilizar os clientes.

Economia portuguesa: Articulação difícil entre mudanças internas e as exigências externas competitivas

1- A globalização é um processo de aprofundamento da interação económica, política, social e cultural. Nos dias de hoje os países não se podem só interessar pelos seus mercados tem de se interessar pelos mercados exteriores, fazer trocas comerciais com outros países.



2- Os seís grandes periodos históricos na evolução mais recente da economia portuguesa foram:

* Autarcia e Proteccionismo ( antes de 1959).

* Abertura comercial e imigração (1959/1973).

* Choques petrolíferos, Descolonização e Democratização (1974/1985).

* Plena adesão às comunidades europeias no caminho do mercado interno Europeu (1986/1992).

* Convergência real e nominal no caminho da União Económica e Monetária Europeia (1993/1999).

* Crise das finanças públicas e dificuldades de convergência numa Europa de moeda única e em alargamento ( depois de 2000).



3- As quatro rupturas genéricas são:

* A ruptura energética.

* A ruptura monetária e financeira.

* A ruptura na natureza do crescimento industrial.

* A ruptura demográfica.



4-A economia portuguesa pode, assim, alcançar resultados positivos, quer nos seus esforços de convergência real, aproximando o seu nível médio de vida, medido em paridades de poder de compra, do nível médio de vida na União Europeia (UE-15), passando de cerca de 55%, no ano da adesão, para cerca de 70%, quando entrou em vigor a moeda única.


5-Os três traços particulares são:Crescimento económico, crescimento onde o ritmo de expansão de consumo público se revelou mais elevado, crescimento com uma significativa tendencia de desiquilibrio esterno.

6 - Portugal tem toda uma indústria defeciente e devia ter uma aposta mais de investigação e desenvolvimento. Portugal não vende porque as empresas não conseguem fidelizar clientes através da marca, porque nós não temos uma marca portuguesa no mercado. A educação em termos formais e a formação é superior à de Portugal.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A economia Portuguesa e o alargamento da economia Europeia- II parte

1- Os critérios de convergência nominal são: a evolução dos preços é estabilidade de preços: a taxa de inflação média, verificada no período de um ano que antecede a data de avaliação, não pode exceder em mais de 1,5 pontos percentuais a taxa de inflação média dos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços, a evolução das finanças públicas ou a situação das finanças públicas: o défice não pode exceder 3% do Produto Interno Bruto (PIB), a menos que esteja a diminuir substancial e continuadamente e se situe perto desses 3%. Além disso, a dívida pública não pode ser superior a 60% do PIB, a menos que esteja a diminuir suficientemente e a aproximar-se a um ritmo satisfatório desses 60%; e por último a evolução das taxas de juro de longo prazo ou durabilidade da convergência: a média da taxa de juro a longo prazo, verificada no período de um ano que antecede a data de avaliação, não pode exceder em mais de 2 pontos percentuais a média da taxa de juro a longo prazo dos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços.

2- A convergência nominal trata-se de cumprir os critérios de convergência que enumerei na resposta anterior. A convergência real é medida em termos de poder de compra de rendimentos, isto é, o que uma determinada pessoa consegue comprar com o seu ordenado.

3- Não. porque a evolução na convergência nominal não interessa, interessava sim se tivesse havido uma evolução na convergência real.

4-Existe uma ausência de processo efectivo de convergência real porque os nossos valores do PIB per capita em termos percentuais são decrescentes (ano 2000-70%, ano 2001-71%, ano 2002-71%, ano 2003-69% e ano 2004-68%). Para esse processo existir os nossos valores teriam de ser crescentes.

5.1


a)- Distância

b)- Aproximação ou convergência

5.2

a) Sim, porque a diferença entre os valores da Hungria e a média europeia é maior do que a diferença dos valores entre Portugal e a média europeia.

b) Sim, porque os valores da Hungria são crescentes e os de Portugal são decrescentes.Logo a Hungria tem um processo de catching-up mais rápido.

c) Sim porque se Portugal continuar com a taxa de crescimento do PIB baixa vai afastar-se da média europeia e se outros países como a Hungria continuarem com os valores do PIB a crescer a uma velocidade superior irão ultrapassar o nosso país. A longo prazo se Portugal continuar com a mesma taxa de crescimento do PIB irá parar à cauda da Europa.
5.3-

a) Recuperação é um processo de catching-up assinalável.

b) Um factor que fragiliza a recuperação é o facto de Portugal não investir em Investigação e desenvolvimento.

6)

a)
b) A regra que a tabela me sugere é que quanto maior é a produtividade maior são as remunerações pagas.