quinta-feira, 17 de abril de 2008

A Economia Portuguesa e o Alargamento da Economia Europeia- I parte

1 - Em 1951, o tratado de Paris instituiu a comunidade Económica do Carvão e do Aço.


2- Em 1957, o tratado de Roma instituiu a comunidade Económica europeia e EURATOM.


3- Os paises ao entrarem para a União Europeia tinham de cumprir os critérios de Copenhaga, segundo esses critérios os paíse tem de ser instituições estáveis, que garantam a democracia, o Estado de Direito , os direitos Humanos e a protecção das minorias ( critério político), os paises tem de ter também uma economia de mercado em funcionamento e a capaciade para fazer face à pressão da concorrência e às forças de mercado no interior da União Europeia.


4-

a) Ao comparar-mos os diversos alargamentos da União Europeia, verifica-mos que, o que teve maior contributo para o aumento da população e do PIB foi o primeiro alargamento, em 1973 a Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido entram para a União Europeia, contribuindo com mais 32% de população e com mais 29% de PIB. Mas para o aumento da área o alargamento que mais contribuiu foi, em 1986 Portugal, Espanha e Grécia, nesta altura a União Europeia aumentava a sua área para mais 48%.

b) As principais motivações para o alargamento da União Europeia são: A razão económica, quantos mais países fizerem parte da Europa, maior é o seu mercado Interno. A segurança é outra motivação, os países ao entrarem para a Europa, ganham alguma estabilidade, através da partilha de regras e também ao entrarem a UE define um padrão para o desenvolvimento económico. A última motivação é a Identidade.

c) A política emblemática que demonstra que os diferentes Estados-Membros admitem diferentes velocidades no aprofundamento é a política monetária.

5-

a) Os sectores produtivos mais vulneráveis da economia portuguesa são: o vestuário, o calçado, as máquinas, equipamentos e a instrumentação.

b)- Os bens transaccionaveis tem uma maior vunerabilidade do que os bens não transaccionaveis. Porque para a construção de bens transaccionaveis a matéria prima é fácil de encontrar, já para os bens não transaccionais é necessário uma materia prima específica, que não se encontra em qualquer lugar.

6- Sim pode-se concluir que as indústrias exclusivamente dependentes da mão-de-obra estão condenadas ao fracasso na economia global porque estas estão á mercê da mão de obra barata.

7- Ao fazer a comparação do IDE português com o espanhol na polónia verifico que não existe uma grande diferença, Portugal tem um IDE de 511 milhões de dólares e a Espanha tem 527 milhões de dólares.

8- O segredo estatístico pode ser um dos obstáculos neste tipo de estudo porque o Banco Português não nos facultou as informações necessárias.


9- Os países onde a percentagem dos não nacionais tem mais expressão é na Áustria e na Alemanha. A relação existente entre o nível de vida e a atracção da mão-de-obra estrangeira é a seguinte, se uma pessoa decide abandonar o eu país, para ir trabalhar para outro é compriencivel que a pessoa em questão escolha o país melhor, isto é, o país com melhor nível de vida.Exemplo- Um imigrante escolhe mais rapidamente ir trabalhar para a Alemanha do que para a Roménia, porque a Alemanha tem uma qualidade de vida muito superior à Roménia. Quando isto acontece podem surgir manifestações de xenofobia, porque as pessoas vem o seu trabalho ser "roubado"pelo estrangeiros.



10- A explicação é simples. No nosso país é muito mais fácil tratar da papelada para se cá estar legal do que em outros países da Europa. Apesar de Portugal não ser dos países com melhor nível de vida da Europa, os imigrantes escolhem o nosso país, porque conseguem legalizar-se rapidamente e mesmo Portugal não ser dos países com melhor qualidade de vida, os imigrantes tem um melhor nível de vida e melhor ordenado do que nos seus países de origem.



11- As cinco principais nacionalidades presentes em Portugal são: pessoas vindas da Guiné-Bissau (5,6%), angolanos (7,8%), braileiros (14,5%), cabo-verdianos (14,6%) e ucranianos (15%). A explicação que eu encontro é que as autoridades portuguesas são mais brandas com os ucranianos do que com os imigrantes de uma outra raça porque os ucranianos são mais parecidos com os portugueses.



12- Os imigrantes aceitam trabalhos precários, mesmo tendo um elevado nível de habilitações, realizam trabalho sem regalias e são muito discriminados socialmente. A economia portuguesa tem interesse nesses trabalhadores, porque são qualificados e executam trabalhos que muito portugueses recusam, mas para esse interesse exestir é necessário que os imigrantes estejam regularizados, assim contribuem para um aumento das receitas da segurança social e dos impostos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Portugal 2010: acelerar o crescimento da produtividade

1- Os sectores de actividade económica considerados no estudo são: cronstrução residencial, o retalho alimentar, a banca de retalho, as telecomunicações, o transporte rodoviário de mercadorias, automóvel, turismo, sendo também adicionados o sector têxtil e a saúde. Estes sectores representam cerca de metade do emprego e do PIB e contribuiram em mais de 65% para o crescimento da produtividade em Portugal.Estes aspectos não são considerados limitativos porque são os mais importantes.



2- As seis barreiras identificadas neste estudo como estando na origem da menor produtividade portuguesa são: a Informalidade, a regulamentação de mercados/produtos, o ordenamento do território e burocracia no licenciamento e outros processos, a prestação de serviços públicos, a legislação laboral e a herança industrial.

3 - Para além das questões económicas o governo também tem interesses políticos como combater a evasão fiscal. Um objectivo político é também comprometer-se a ter um défice orçamental abaixo dos 3%, em relação ao PIB.

4- A informalidade pode ser entendida como um conjunto de distorções ao enquadramento competitivo e empresarial de economia, resultantes da envasão por parte das empresas e agentes económicos a um conjunto de obrigações. A regulamentação de mercado/produto decorre da inadequação da regulamentação à promoção do bom funcionamento de mercado. A regulamentação não é independente da produtividade e comparando a nossa produtividade com a da França constatamos que a nossa é muito mais baixa, porque em Portugal perdomina os pequenos formatos (mercearias, etc). O ordenamento do território e burocracia no licenciamento e outros processos é uma barreira que representa cerca de 24% do diferencial "não estrutural" de produtividade, manifestando-se em dois problemas, que se relacionam entre si. Por um lado existe uma deficiente coordenação e visão integrada dos múltiplos planos de ordenamento de território aplicáveis a um determinado local, o outro problema existe em processos de licenciamento complexos, insuficientemente coordenados, heterogénios e pouco transparentes. A prestação de serviços públicos representa 15% do emprego em Portugal, mas ainda assim está abaixo dos 18% da união Europeia. A Administração pública representa um grande encargo para a economia. As insufeciências na prestação de serviços públicos contribuem em cerca de 22% para o diferencial da produtividade não estrutural identificado. A legislação laboral tem um peso de 13% no diferencial. A legislação laboral não pode ser muito rigida, dando muita segurança aos trabalhadores porque isso traria custos elevados para os empresários e estes procurariam trabalhadores fora do nosso país, sendo isso mau para a nossa economia. A Herança Industrial é uma barreira para o nosso país porque ao longo dos tempos Portugal passou da agricultura para os serviços, deixando um pouco de lado a industria, não apostando nela. Assim Portugal ficou sem qualquer herança vinda da industria, não tendo nenhuma marca reconhecida, é um grande ponto fraco da nossa economia.